Ricardo Duarte/InternacionalImprensa
Texto por Colaborador: Redação 24/08/2025 - 19:17
A crise no Internacional gerou uma enxurrada de críticas da imprensa gaúcha. Após a quarta derrota consecutiva, cronistas e jornalistas foram unânimes em apontar a gravidade do momento vivido pelo clube colorado, que vê o fantasma do rebaixamento se aproximar.
O jornalista Fábio Giacomelli foi direto ao ponto em suas redes sociais. Para ele, o time mal conseguiu finalizar dez vezes ao gol nos últimos quatro jogos, normalizando as derrotas em meio a um "amontoado de nada". O cronista cobra uma mudança que vá além do técnico e alcance o Departamento de Futebol, criticando duramente as declarações do executivo sobre "zagueiro de backup" para justificar contratações questionáveis.
André Silva, do GZH, não poupou palavras ao classificar a expulsão de Borré como "bizarra pela irresponsabilidade" e cravar que o destino do Inter em 2025 será brigar contra o rebaixamento. O jornalista disparou contra a direção colorada, afirmando que ela "é só discurso" e que o time "nunca passou do papel".
A análise mais contundente veio de Pedro Denardin, também do GZH. O colunista considera aceitável perder para Fluminense, Flamengo e até Cruzeiro, mas classifica como inadmissível o desempenho apresentado. Denardin questiona como um time com grandes investimentos pode render tão pouco, citando que o Inter possui um atacante titular com apenas um gol no ano. O cronista cobra posicionamento da direção e lamenta o sumiço de D'Alessandro como líder, alertando que já teme pelo futuro do clube.
Vini Moura, que assina coluna no GZH, decretou o fim do modelo tático de Roger Machado. Segundo ele, "qualquer time consegue parar o Inter" e a situação se torna torturante para quem torce. O jornalista critica a falta de vontade dos jogadores e compara os treinos e jogos a "favores prestados aos milhões de apaixonados". Moura considera a partida contra o Fortaleza decisiva para a continuidade do trabalho.
Maurício Saraiva, do Globo Esporte, usou a expulsão de Borré como símbolo da crise colorada. O jornalista listou "desacertos de toda ordem: individual, coletiva, técnica, tática, física" e alertou que Roger está "proibido de perder ponto" contra o Fortaleza. Saraiva resumiu o sentimento geral ao afirmar que "o 2025 do Inter está melancólico", com o Z-4 aparecendo no retrovisor.