Texto por Colaborador: Redação 17/12/2025 - 01:18

Em uma decisão apertada, o Conselho Deliberativo do Internacional aprovou, na noite de segunda-feira, o orçamento do clube para a temporada de 2026. O texto validado é uma segunda versão do documento, após a rejeição da proposta inicial, que previa receitas oriundas de premiações da Conmebol, apesar de o Inter não ter garantido vaga em competições organizadas pela entidade.

Investimento limitado acende alerta para reforços

O ponto que mais chamou a atenção foi o baixíssimo montante reservado para investimentos no futebol. O orçamento prevê apenas 8 milhões de euros para contratações, valor considerado extremamente reduzido para as ambições do clube.

A situação se torna ainda mais preocupante quando se considera a possível compra definitiva de Carbonero. Caso o Colorado confirme a aquisição dos direitos do atacante colombiano, a operação consumiria quase metade desse valor disponível, deixando a capacidade de reforçar o elenco bastante limitada até o encerramento da temporada.

Com apenas cerca de 4 milhões de euros restantes após uma eventual confirmação de Carbonero, o Inter teria recursos mínimos para atender às demandas do departamento de futebol, o que pode comprometer a competitividade do time ao longo de 2026.

Superávit mínimo expõe fragilidade financeira

A projeção orçamentária indica uma receita bruta de R$ 709,5 milhões, sendo R$ 204,9 milhões provenientes da venda de jogadores. Mesmo com esse volume expressivo, o superávit estimado é mínimo: apenas R$ 283 mil ao fim do exercício.

Esse valor ínfimo evidencia a margem financeira extremamente reduzida para o próximo ano e expõe a fragilidade das contas coloradas. Qualquer imprevisto ou receita que não se concretize pode transformar o pequeno superávit em déficit, comprometendo ainda mais a situação financeira do clube.

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